tag:blogger.com,1999:blog-46976658967298498732024-02-21T07:23:22.121-08:00[sem disfarce]Despreza tudo, mas de modo que o desprezar te não incomode. Não te julgues superior ao desprezares. A arte do desprezo nobre está nisso.
Fernando PessoaRafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.comBlogger60125tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-32477073266990717482008-02-26T03:32:00.000-08:002008-02-26T03:33:29.629-08:00[mudamos!]<div style="text-align: left;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;">www.disfarceseudesprezo.wordpress.com</span></div>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-23339411792900604832008-02-21T08:45:00.000-08:002011-08-22T11:57:07.981-07:00[back to the past]<div align="center"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">[há mais ou menos um mês eu tive a idéia de fazer uma matéria na qual voltaria ao ensino médio disfarçado, para sacar qual é a da adolescência de hoje. O resultado saiu hoje no caderno For Teens, mas aqui tem o texto inteiro, antes da edição necessária ao jornal]</span></div><div align="center"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;">.</span></div><div align="center"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:85%;">.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quando eu me vi todo fardado, me posicionei no quarto de forma a ficar refletido no espelho do banheiro e no do guarda-roupa. Uma sensação meio "O médico e o monstro" tomou conta e, em um, eu via um Rafael amedrontado, querendo desistir da idéia maluca de aparentar ser um adolescente e no outro, aquele cara que nunca esteve tão empolgado em fazer uma matéria. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">.</span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quando desci as escadas, não era nem Dr. Jekyll nem Mr. Hyde: decidi que o melhor era ser eu mesmo, com essa cara de 23 anos que eu penso que aparenta menos e tentar saber qual a sensação de voltar ao Ensino Médio depois de seis anos em que eu saí dele. E, antes de mais palavras: foi a sensação mais maluca que já havia sentido.</span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Esperando o ônibus para meu primeiro dia, uma prova de que eu realmente estava com o espírito teen: ganhei uma carona e conheci minha primeira colega de escola. A história sobre meu "back to the past" estava na ponta da língua: eu havia parado de estudar por um ano e meio e agora voltava ao batente para recuperar o tempo perdido. Com isso, poderia segurar minha presença numa sala cheia de adolescentes. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A primeira decisão foi escolher o local de sentar. Fui para o fundão, esse lugar que os professores pensam sentar a galera bagunceira por não entenderem que eles são os mais legais. Primeira aula: Geografia, com uma recapitulação do ano anterior. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Eu juro que não acho que seja burro. Então, como diabos eu estava tão enferrujado, meu Deus? Na aula, detalhes bobos como latitude e longitude me eram extremamente conhecidos, mas a minha capacidade de defini-los, essa, passou bem de longe. Matemática, Física, Química e qualquer coisa que se vale de números continuou sendo uma incógnita na minha cabeça. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Passei as três primeiras aulas calado e a agonia do "não falar" sempre me dá a idéia de que ninguém quer estar perto de mim. Aproveitei para olhar mais para a sala, esquecendo um pouco a adolescência e fazendo uma investigação jornalística. Completamente heterogênea, mesmo no pequeno universo dos seus 22 alunos, a turma possuía características que, ao mesmo tempo em que me remetiam ao meu tempo de estudante, eram novas. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Sem dúvida, a pessoa que mais chama atenção no instante inicial é o Yuri. Falante, muito falante, o garoto é amigo de todos e fala com todos, pergunta sempre e não pára quieto. Mesmo que você não o veja, irá perceber que ele está na sala. Foi dele a única desconfiança quanto à minha “identidade secreta”.
<br />
<br />Depois meu olhar foi direto à uma garota: vestindo uma camisa do Che Guevara, despertando meu antigo lado socialista universitário, Alejandra entrou na sala atrasada e sorrindo, sentando perto de mim. O que posso dizer é que poucas vezes tinha visto um senso de humor tão fino quanto o dela e, caso os meus 23 anos fossem 17, com certeza ela ganharia um admirador secreto tipicamente adolescente. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Ela veio acompanhada da Luciana. Taí uma pessoa que não existia há seis anos, pelo menos não em meu mundo adolescente. Ruiva, com cinco tatuagens, aparência de quem sempre faz coisas mais interessantes do que você, ela era aquele modelo de menina que você pensa só pode existir na universidade, por sua aparência tão liberal. Sorte de quem é adolescente hoje, que não precisa esperar ser universitário para conhecer pessoas assim. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Foi delas que me aproximei no primeiro momento. No vai e vem das carteiras, sentaram próximas a mim e passamos o restante da aula entre uma conversa e outra. O primeiro dia foi o mais difícil, porque parecia que me descobririam a qualquer momento. Mas eu não percebia olhares estranhos, nem conversinhas com risadas olhando para mim. Não sabia se me assustava mais com isso, porque, na minha cabeça, era muito fácil de que percebessem que eu não deveria estar ali. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Nas minhas conversas com os meus amigos antes da matéria, ninguém acreditava que eu pudesse me passar por 18 anos. E, mesmo que não fosse minha intenção enganar ninguém, o texto só teria graça se eu realmente aparentasse ter menos idade. Aliás, bem menos idade. E deu certo. Correndo o risco de parecer bobo, tenho que admitir que foi como voltar no tempo.</span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Durante seis horas por dia eu tive cinco anos a menos, não só porque as pessoas que estavam perto de mim consideravam isso, mas porque eu me sentia assim. E eu sentia por sempre ter achado a adolescência a fase mais interessante da vida. Você é tudo e, ao mesmo tempo, não é nada, simplesmente porque ainda não se definiu por completo. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">E nessa necessidade de se achar, a gente vai fazendo amigos. Não foi preciso mais que uma semana para eu perceber porque os adolescentes são mais felizes que os adultos. Não é porque eles não pagam contas ou não trabalham. Simplesmente quando se tem 17 anos você está bem mais aberto a conhecer gente nova. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Vá lá, claro que se procura aqueles que têm algo em comum com você, mas quando se acha, fica tudo fácil. Esse foi o meu caso com a turma do fundão: João Batista, Ivo e Pedro. Os três são o grupo que anima a sala de aula. E, claro, foi deles que eu quis me aproximar. Quem já assistiu ao filme “Nunca fui beijada”, sabe que a personagem de Drew Barrymore, Josie Geller, não teve uma high school muito popular. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Eu nunca fui nem um extremo nem outro. Não era o bobo da corte muito menos o rei da popularidade. O meio termo sempre me fez melhor porque eu não precisava me preocupar em ter professores na minha cola, já que eles percebiam que eu era bom de notas. No meu novo ensino médio, mandei essa coisa de ficar em cima do muro para longe. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A primeira vez em que eu sentei perto dessa turma foi quando o João Batista nos chamou, eu e o Pedro Henrique, mais um novato, para conversar com o pessoal na hora do intervalo. Na aula, fui me chegando e vendo que era ali que seria meu posto. O João é aquele cara que fala com todo mundo porque todo mundo parece querer falar com ele. Transita em todos os grupos, até mesmo nos de outras séries, é conhecido de todos os professores e é o comediante da turma, além de ser garoto propaganda da escola.</span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O Ivo é a prova de que sentar atrás da sala não quer dizer que você não seja inteligente. Sempre com respostas certas a dizer, o cara se garantia em todas as aulas, falando dos assuntos com propriedade, mesmo que estivesse lá na última carteira e conversasse comigo um bocado da aula. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O Pedro é o cara dos esportes. Tem sempre uma história mirabolante para contar, seja ela rocambolesca ou muito engraçada e pratica uma porrada de artes marciais, ou seja, não brinque com ele. Brincadeira: ele é super tranqüilo, mesmo que, do nada, ele possa te querer para treinar uns golpes. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Nesse mundinho chegou, rápida, a Layne. Novata (como eu), a gente logo se enturmou, não só por conversarmos facilmente, mas para unirmos forças, já que uma escola nova sempre é um local hostil. Ela era a parte feminina dessas pessoas com quem passei as aulas e das que mais me aproximei. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Fiquei perto deles a semana inteira, ao ponto de a diretora da escola, uma das duas pessoas que sabiam da minha história de verdade, ficar impressionada do quanto a gente se entrosou ao grupo. E, nesse entrosamento, não só com eles mas o que me fez olhar toda a sala, eu vi uma adolescência que se mostrou diferente da minha em pontos bem interessantes. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O primeiro de todos é a tolerância desse pessoal ao diferente. Ao contrário do que eu percebia quando jovem, essa geração parece ter maior capacidade em aceitar as diferenças, mesmo quando não as entende. Ao invés de, simplesmente, serem preconceituosos, eles tentam trabalhar com esses conceitos de certo e errado na cabeça, procurando um ponto em comum que possa justificar a aproximação daqueles que não são iguaizinhos ao que todo mundo acredita ser o correto. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Não precisei mudar minha forma de falar, nem escolher assuntos banais. Conversávamos sobre tudo e, eu que sempre fui de falar demais, ainda puxava temas sem sentido, para manter o papo, como quando falei a história verídica de um amigo que chama a namorada de “chegado”. No mais, eu via muitas semelhanças. Via muitos professores jovens que parecem que esqueceram que tinham aquela idade há pouco tempo e não entendem os adolescentes.</span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Percebi o quanto é difícil ser professor, tendo de, ao mesmo tempo, manter a autoridade, mas fazendo concessões, o que, diante de uma platéia com aquela idade, é complicado, já que todos parecem querer coisas diferentes. Porém, vi outros muitos que conseguem prender a atenção simplesmente mostrando o bom das suas disciplinas e, por várias vezes, não se ouvia nada na sala a não ser a voz do professor, não porque ele havia brigado, mas porque ele fazia seu assunto tornar-se interessante. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Claro, chegou a hora da revelação. Mesmo com toda a diversão de voltar no tempo, o cerco já estava se fechando e foi preciso por um fim à essa loucura toda. Escolhemos a sexta-feira, especificamente a última aula e, precedidos por um discurso da diretora sobre uma suposta experiência que a turma estava participando, levantei e me apresentei. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">“Pessoal, meu nome, como vocês sabem, é Luis Rafael. Só que eu sou conhecido como Rafael, mais especificamente, Rafael Campos, repórter do Jornal Meio Norte e que passou com vocês essa semana fazendo uma matéria para o For Teens”. Boquiabertos diz pouco sobre a reação deles. O medo que eu tive era de que a idéia não fosse absorvida da forma que pensava. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Não estava ali para vigiar ninguém, tampouco dar lições de moral. A idéia sempre foi saber como um adulto, a tão famigerada fase que todos querem chegar só para sentir saudade do que passou, iria se comportar diante de um grupo de adolescentes. A lição que eu tirei é que pouca gente percebe o quanto a inconscequência da idade é importante.</span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Apesar de a maioria das pessoas sempre preocupar-se com a opinião alheia em qualquer idade, é na adolescência que a gente pensa menos nas consequência dos nossos atos. Não é que eu queira levantas bandeiras de que todo mundo deve “liberar geral”, longe disso. Mas é sempre bom se perceber adulto, com todas as responsabilidades que a palavra carrega, sem perder a idéia de que nos mantemos jovens quando nos preocupamos em fazermos o que nos faz bem. </span></div><div align="justify">
<br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Na música do grupo Alphaville, Forever Young, eles dizem querer ser eternamente jovens. Eu percebi que posso sê-lo, quando, na semana passada, eu voltei no tempo e vi que, muito mais que diferenças, eu mantenho semelhanças com todas aquelas pessoas que estudaram comigo. E, como não poderia deixar de ser, eu ganhei amigos, na velocidade típica de quem tem a vida inteira pela frente.</span> </div>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-7110734845769956962008-02-19T06:29:00.000-08:002008-12-08T13:10:21.116-08:00[brave new world]<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMX4kYfkNn7MC7pzowvGT2NSit36id1P_6RtdYRbbvKXqE_DZFYr8vAUAR7qbdLJvTwlYYnpepNg5R2rSgrn2YQvouvQYdzsqKusQpQQ_Tju14YG94l1RwvxWpCYuPzmhRi2uS5x_ddNA/s1600-h/JORNALISMO+placa.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMX4kYfkNn7MC7pzowvGT2NSit36id1P_6RtdYRbbvKXqE_DZFYr8vAUAR7qbdLJvTwlYYnpepNg5R2rSgrn2YQvouvQYdzsqKusQpQQ_Tju14YG94l1RwvxWpCYuPzmhRi2uS5x_ddNA/s320/JORNALISMO+placa.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5168698678091674402" border="0" /></a><br /><span style="font-family: trebuchet ms; font-weight: bold;font-size:100%;" >e agora, José?</span><br /></div>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-81385651974863744982008-02-13T16:30:00.000-08:002008-02-13T16:32:18.562-08:00[me against the music]<p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Me entristece: Sail on sailor – Beach Boys (ouvi depois de um velório)</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="" lang="EN-US">Me alegra: Accidentally in love – Couting Crows<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="" lang="EN-US">Diz muito sobre mim: Like a rolling stone – Bob Dylan<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Me traz lembranças de um lugar: Declare Independence – Björk</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Me faz ponderar a vida: Na estrada – Marisa Monte</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Não gostaria de ouvir de novo: Metal</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Tocaria no meu casamento: He needs me- Shelly Duvall (Quando ela estivesse entrando e eu lá no altar)</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Tocaria no meu funeral: La valse d’Amelie – Yann Tiersen</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Me faz lembrar meus amigos: You know I’m no good – Amy Winehouse</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Gostava, não gosto mais: Carrada de coisa</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Admito que gosto: m-flo (J pop)</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Faria tudo para ouvi-la num show: Kids with Guns – Gorillaz</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Parece com minha adolescência: Red Hot Chilli Peppers</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Muitas pessoas gostam, eu não: Cordel do Fogo Encantado</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Muitas pessoas (dizem que) não gostam, mas eu sim: Funk!</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Gosto da letra: Pelas tabelas – Chico Buarque</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Tem sempre no meu MP3: Gorillaz</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Tema da vida atual: New Soul – Yael Naim</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">É melhor quando tocada no carro: Assassins – Muse</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="" lang="EN-US">Gostaria de acordar: Anyone else but you – The Moldy Peaches<o:p></o:p></span></p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Gostaria de dormir: Like a friend – Pulp (mas só até ela esquentar e eu sair da cama)</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Gosto e meus pais também: Vaca Profana – Caetano Veloso</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Tema de um dos meus filmes favoritos: Iron Side – Quincy Jones (Beatrix Kiddo)</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Me faz pensar no sol: Diamonds on inside – Ben Harper</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Me faz pensar na noite: Rehab – Amy Winehouse</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Me faz pensar em sexo: Down in Mexico – The Coasters</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Me faz querer estar sozinho: The letter – Macy Gray</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Me faz sorrir: Gretchen</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Não é do meu tipo, mas eu gosto: I’d rather dance with you – Kings of Convenience</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Posso cantar bem: O último romântico – Lulu Santos</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Gosto porque é instrumental: Burgundy Blues – Breakestra</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Me faz lembrar alguém que eu já quis: Câncer – China</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Não foi lançada agora, mas eu adoro: Preta Pretinha – Novos Baianos</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Para se cantar/ dançar bêbado: qualquer coisa</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Queria ter a voz de: Dave Grohl</p> <p style="font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal">Queria ter a história de: Eu te amo, te amo, te amo – Roberto Carlos</p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-28265730642239411312008-02-08T06:49:00.000-08:002008-12-08T13:10:21.255-08:00[regras]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJT0J8lC1jJvSE82jdPsy-IxZXblY8ZSBqe4lqCqmYdfRBU_cAi0vQcp-blwAe30t4g5fypI8pM2j4FaU9JFDYSWN5CRUioIMhGlzqhjjM03Bvfbo21PkCWBGwdkzK243pddFONvbLkJs/s1600-h/nino_rezando.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJT0J8lC1jJvSE82jdPsy-IxZXblY8ZSBqe4lqCqmYdfRBU_cAi0vQcp-blwAe30t4g5fypI8pM2j4FaU9JFDYSWN5CRUioIMhGlzqhjjM03Bvfbo21PkCWBGwdkzK243pddFONvbLkJs/s320/nino_rezando.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164622063722608802" border="0" /></a><br /> <span style="line-height: 150%; font-family: trebuchet ms;font-size:100%;" >A dúvida do dia é: devo mudar de amigos? Uma análise superficial das minhas relações fraternais indica que, em sua maioria, com visíveis exceções, meus amigos não parecem comigo. Mesmo que sejam compartilhados gostos musicais, literários e cinematográficos, estes esbarram no meu próprio jeito de ser, que dificilmente se encaixa no que todos eles acreditam.<o:p></o:p></span><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Olhando ainda de forma superficial, parece que eles se entendem entre si, conseguem enxergar neles essa capacidade de perceberem o mundo ao redor com bem mais facilidade do que eu. Aliás, a afirmação está errada: acho que o lance é mais de ter medo do mundo do que entendê-lo. Não que eu seja o corajosão da história, lutando para reconstruir a moral e os bons costumes; nunca teria disposição para isso.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Eu apenas faço o que eu acho que seria bom pra mim. Não faço o certo, sendo esse certo o que o senso comum espera de um rapaz recém-formado e com uma família estruturada. Tento agir de forma a não machucar ninguém, não por altruísmo, mas é porque não sei lidar com o ódio direcionado a mim. Só que parece que ao agir da maneira que eu quero, acabo, ó ironia sem fim, atraindo o ódio alheio.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Eu também sei que tenho uma porrada de defeitos, novamente sob a ótica do meu amigo senso comum. Não sou de manter relações, não dou atenção a quem não me dá, só para ser cobrado como se eu tivesse essa necessidade. Falo puta, viado e buceta o tempo inteiro e o atentado ao pudor sempre foi meu crime predileto. Sou obeso, o que para mim é um saco, e completamente instintivo, de forma a pensar que sempre é melhor fazer e depois analisar o que deu. Me preocupo demais com quem não merece e sempre quero ser amado, isso é fato. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Mas daí a começar a ser taxado só porque eu faço o que você não acha certo, aí já é ir além do que eu aceito. Se você não gosta, me diga, simples. Em uma conversa civilizada, educada e concisa, a gente pode chegar a um consenso do que eu possa melhorar a partir da sua visão de mundo. Porém, sempre é bom ter em mente que o que te faz não é minha matéria prima: somos produtos de um mesmo ato, entretanto o molde do meu caráter é, na falta de palavra melhor, único. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Espero sempre que os meus amigos tenham o que me dizer, até porque eu sou um solitário dependente e preciso, de vez em quando, de alguém me balançando pra me mostrar o mundo além dos meus postais, sob pena de ficar sem caminho. Só que tem de vir com carinho, cuidado, tranqüilidade e não colocando bandeiras de bom comportamento, como se eu tivesse roubado, espancada ou estuprado alguém. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-family:";font-size:12;" ><span style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" >Acho que não é preciso mudar de amigos. Acho que eu não preciso mudar o meu jeito. O que realmente deve ser feito é uma filtragem do que me dizem, ao invés de tentar fazer da minha vida um modelo de garantia que ninguém terá raiva de mim. Vão ter, vários têm. Com razões ou sem elas, unanimidades também são burras e é bom que eu comece a perceber que eu posso habitar o mesmo mundo de quem quer todos seguindo a cartilha da TFP.</span><o:p></o:p></span></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-3476890919433459202008-01-25T05:27:00.000-08:002008-12-08T13:10:21.363-08:00[guess what? i'm pregnant]<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfmoOV301wqSk1ccQIaEeLLzF53VRXxuW2cINPJKp7-0KW03EYJRRAiixiezwMxOBYIEtunm2NlCOCRsUsATLC0qi_Erngguuut1hjZrSvHeaPA48skOM-tbTnnqMRhFyDgN2YqFEgghU/s1600-h/juno.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5159406461596776578" style="margin: 0px auto 10px; display: block; cursor: pointer; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfmoOV301wqSk1ccQIaEeLLzF53VRXxuW2cINPJKp7-0KW03EYJRRAiixiezwMxOBYIEtunm2NlCOCRsUsATLC0qi_Erngguuut1hjZrSvHeaPA48skOM-tbTnnqMRhFyDgN2YqFEgghU/s320/juno.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">[o blooger engoliu o último parágrafo =/ - copia e cola no editor de textos que dá pra vê-lo]</span></span><br /><br /></div><p face="trebuchet ms" style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">Há uma cena em Juno (EUA, 2007) que consegue captar bem a sensação que possa existir quando se tem 16 anos e está grávida: ao contar aos seus pais da situação e ser indagada sobre o fato de que ela parecia o tipo de menina que saberia o momento ideal para o sexo, a adolescente diz, sem nenhum ar melancólico: “Eu não sei muito bem que tipo de garota eu sou".</p><p face="trebuchet ms" style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /><o:p></o:p></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"></div><p face="trebuchet ms" style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><o:p></o:p></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"></div><p face="trebuchet ms" style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">Mas o certo é que, mesmo sem saber disso, Juno McGuff é mais do que outra adolescente grávida. E é na força da interpretação de Ellen Page que há o convencimento de que, por baixo de um enredo comum, se encontra a história de uma menina que tentou, simplesmente, continuar sendo o que era, longe de responsabilidades que ela tinha consciência, mesmo com a pouca idade, de que não seria capaz de lidar.</p><p face="trebuchet ms" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /><o:p></o:p></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"></div><p face="trebuchet ms" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><o:p></o:p></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"></div><p face="trebuchet ms" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Interpretação aqui é falta de palavra melhor. A atriz de 20 anos consegue encarnar tão bem o enfado e empáfia de uma garota de 16 anos que, caso eu não a conhecesse de outros (bons) trabalhos, acharia que ela realmente foi colocada fazendo o papel de si mesma. Na trama, como dito, ela se descobre grávida de Paulie Bleeker, seu melhor amigo e papel de Michael Cera, que está começando a se especializar em nerds engraçados, mesmo que aqui ele seja esportista.</p><p face="trebuchet ms" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br /><o:p></o:p></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"></div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><o:p></o:p></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"></div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">Ela decide que não deve abortar e depois da dica de uma amiga sobre casais que procuram a adoção de crianças por não poderem ter as próprias e colocam anúncios em cadernos de descontos, ela conhece Vanessa e Mark Loring (Jennifer Garner e Jason Bateman). Limpinhos, ricos, aparência de felizes que se espalham por fotos pela casa, eles parecem ser os pais perfeitos. A sensação que Vanessa causa, com sua cara afoita, desejando o filho de Juno, dizendo que nasceu para ser mãe, é de dar arrepios, mesmo que eu tenho ficado em dúvidas sobre a atuação da Jennifer (forçada, agoniante, verdadeira?).</p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /><o:p></o:p></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"></div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><o:p></o:p></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"></div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">Juno é uma história comum, se formos pensar sob a ótica da gravidez na adolescência. Entretanto, a forma com que ela lida com a situação, deixando claro, desde o momento em que descobre o fato que ela não quer ter aquele filho cria um paradoxo relacionado com a pouca idade da garota: ela, ao mesmo tempo em que não soube ter cuidados no momento em que transou, é quem possui a maturidade de saber que não tem condições de criar a criança.</p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /><o:p></o:p></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"></div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><o:p></o:p></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"></div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">O roteiro, assinado pela novata Diablo Cody, é outro que consegue ir além do que pode ser esperado. Se a interpretação de Ellen pode ser espetacular, as tiradas irônicas que ela diz são grande parte dessa possibilidade de atuar tão bem. Jason Reitman, o diretor, tece outra pérola. Depois do ótimo “Obrigado por fumar”, de 2005, ele faz mais um filme que se segura no carisma de seu personagem principal e, com um detalhe imprescindível, escolhendo uma trilha sonora belíssima, que se integra como parte essencial do filme.</p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><br /><o:p></o:p></span></p><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"></div><p style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size:0;"><span style="font-weight: bold;font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" >O que torna Juno diferente é a capacidade de ser bem mais do que um filme em que uma menina tem que encarar responsabilidades que não deveriam ser suas. Ele não quer fazer adolescentes criarem consciência sexual (benza deus), nem levantar bandeiras do tipo “não aborte, dê seu filho”. Só quer mostrar uma garota que queria continuar vivendo da forma que ela achava certo, mesmo que ela nem mesmo soubesse o que era esse certo que formava seu modelo de garota.</span> <o:p></o:p></span></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-11506066246415228132008-01-23T18:24:00.000-08:002008-12-08T13:10:21.500-08:00[alardeando]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOPrTPR-i-wxA2T10JOIuA0fXHi6C5AFsfs_HeVmWnmd32FNOQj5O36kXnBmCpHWmdEhYL-d_zjuZ-RqX8nbj-mlCjytc8SgifqfivtiuhYr7IvoiIR5e7nSYA29FVkL9U6IrhOjpPO6s/s1600-h/volume.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOPrTPR-i-wxA2T10JOIuA0fXHi6C5AFsfs_HeVmWnmd32FNOQj5O36kXnBmCpHWmdEhYL-d_zjuZ-RqX8nbj-mlCjytc8SgifqfivtiuhYr7IvoiIR5e7nSYA29FVkL9U6IrhOjpPO6s/s320/volume.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5158864320759904370" border="0" /></a><br /><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 150%;font-size:12;" ><span style="font-size:100%;">E lá estava o vocalista da banda dizendo, em meio a nomes que não se encontravam, que a gente precisa mesmo é amar para, duas músicas depois, eu vê-lo dançando e dizendo que ela tinha mesmo era que pegar um fila bem grande. Junto aos acordes, eu amanheci e anoiteci, nessa minha guitarra desafinada que é meu entendimento da Tchecoslováquia.</span> <o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 150%;font-size:12;" ><span style="font-size:100%;">E vou seguindo assim. Dias e noites de (in) constância que podem surgir em um sorriso bobo que se dá ou em uma raiva estranha de ficar sozinho, que eu vou, diletantemente (mas com o afinco dos paradoxos), absorvendo. Aliás, será isso mesmo? Absorve-se conhecimento e eu ainda não aprendi como parar de sentir isso, então, acho que seria melhor não pensar muito em esponjas. Até porque ter um rosto com duas metades diferentes é algo que não se segura: não há músculos que interpretem essa idéia.</span> <o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 150%;font-size:12;" ><span style="font-size:100%;">Minha cara fica ou pra cima ou pra baixo e quando eu fico nessa dicotomia, dá uma câimbra, pior do que quando eu beijo dentro d’água. Prefiro a constância da liberdade, até porque eu nunca concordei com o Jobim. Mesmo sendo uma letra daquelas que se bastam, acho que conseguiria ser feliz sozinho. Também não é uma ode à liberdade, se pensarmos que eu gosto das chegadas surpresas quando corro para apagar tudo o que possa ser denúncia.</span><o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="line-height: 150%;">É mais como uma forma de extirpar a imensidão, porque algo que não explico só pode ser enorme. O meu “sozinho” é estar sem necessidade de aproximação, de não precisar ver um filme pra lembrar nem fazer associações musicais que me causam pensamentos lunáticos de bicicletas para duas pessoas. <o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><span style="">O que eu espero de ser livre é acordar para o dia, dormir em meio à noite, em uma certeza de existência dessa divisão que vai me fazer pensar que eu tenho conserto. Tudo vai ficando azeitado junto; as peças desencaixadas pelo desejo (que não é sexual, ok?) vão se aprumando e eu vou poder sentir, de novo, que um bom cinema comigo mesmo é o melhor programa do meu domingo à tarde.</span> <o:p></o:p></span></p><br /><p class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-37470309881302136942008-01-21T07:26:00.000-08:002008-12-08T13:10:21.672-08:00[mais canetas e cadernos]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2eZPZQd_UkoRZMNUOT9k0lQBQa66isreQ1fYf_yoQKDKf6RvFfJsknKDqObhPTywu9zZE_nDyuZHzJwl-1AKEc8VSXElVkWTrKgTX_ysNETNaTHzIkZhE_CEpZfU3GbvUb8joL8dmQi0/s1600-h/salamoderna1.gif"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2eZPZQd_UkoRZMNUOT9k0lQBQa66isreQ1fYf_yoQKDKf6RvFfJsknKDqObhPTywu9zZE_nDyuZHzJwl-1AKEc8VSXElVkWTrKgTX_ysNETNaTHzIkZhE_CEpZfU3GbvUb8joL8dmQi0/s320/salamoderna1.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5157952427453983778" border="0" /></a><br /><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Meu ensino médio pode ser resumido em uma palavra: mudança. De um moleque super inseguro e dependente do ninho familiar, tive de me acostumar a idéia de solidão estudantil, morando em um pensionato cheio de velhos e pessoas com doenças estranhas e, claro, tendo 15 anos e entrando em uma escola nova. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Fui parar no Anglo Diferencial, o antro dos estudantes menos ricos que vinham do interior. O 1º C não era a sala dos alunos da roça, nem a dos mais inteligentes, nem as dos mais bagunceiros. Aliás, nunca saquei essas divisões no ano em que fiquei lá. O certo é que morava há uma rua do colégio e, quando cheguei, o Piauí tava no horário de verão e quando eu saía de casa ainda estava escuro (?). <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Escola nova, aquela coisa de ficar olhando e analisando. Mas, falador como eu sempre fui, logo quis me entrosar. Fiquei no meio termo. Não me envolvia somente com os nerds e nem só com a galera do fundão e sentava no meio da sala justamente por conta disso. Fiz meu primeiro melhor amigo da minha lista anual de melhores amigos, o Luilson, que era meu vizinho e um mala de marca maior (o que eu achava massa demais). Aliás, conhecê-lo me lembrar de uma coincidência.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Ele, no ano seguinte, em que me mandei de Teresina, acabou ficando muito amigo da Natália, que hoje é super chegada. Também fiquei amigo da Neila, que em 2001 namorou o Pedro, o mesmo que em 2005 viria a se tornar meu melhor amigo. Sim, Teresina é um ovo. Voltando à escola, o Anglo era estranho. Paredes de gesso, espaço minúsculo e bem mais puxado do que meu costume escolar. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >As paredes, nós furávamos para passarmos bilhetes entre as salas, o espaço ajudava a gente a conversar mais e o ritmo eu me adaptei, tanto que nem fiquei de prova final (só em trigonometria, mas aí já era querer demais). O que eu não entendia mesmo era a dinâmica adolescente. Não tive muita vida social no ensino médio, só quando voltava para Picos. Não saía muito, no máximo ia ver filme com o Luilson, o que não conta como saída (lembro bem que a gente viu “Todo mundo em pânico” e ficamos uns três meses falando o tempo todo “What’s uuuuuuuuuup?”).<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Não mantive nenhum relacionamento, só pegações mesmo, inclusive com uma mocinha do Anglo Mirim, como se chamava na época, que era a coisa mais linda do mundo. Ainda era apaixonado pela minha ex e chorava feito besta porque ela não me queria. Descobri o mundo mágico de passar bilhetes na sala de aula e comecei a usar mais de uma caneta para fazer minhas anotações, mania que fui perder, ainda bem, no ano seguinte. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Não sobrou quase nada do Anglo (se bem que teve o dia em que as paredes balançaram e todos achamos que íamos morrer, mas foi só alarde). Apesar de ainda quando eu vejo certas (duas ou três) pessoas nós nos falamos com um oi, as amizades se perderam por conta que eu não quis mais ficar em Teresina. Durante as férias, minha tia que mora em João Pessoa perguntou se eu não queria morar lá com ela. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- Posso pai?<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- Se você quiser.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >E lá ia eu para outra cidade em um ano. Nunca vou esquecer meu olhar para Jampa. Cheguei à noite, nem pude ir logo à praia, com certeza um dos pontos que mais me fizeram mudar. A praia era meu refúgio. Fiquei bem mais sozinho em João Pessoa do que era em Teresina, mesmo que eu não tenha nenhuma mágoa do tempo em que passei lá. Mas eu era mesmo solitário e ficar sentado na praia ou mesmo caminhar todo o domingo de manhã como eu fazia era de uma necessidade tremenda.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Fui parar no Colégio Geo, esse sim o antro dos bem nascidos da capital paraibana. Era filho de juiz, desembargador, super médicos, políticos, até donos de redes de motéis que iam para a escola em carrões amarelos e chamativos (tanto que o bedel uma vez entrou na sala perguntando quem queria ir para a Disney – DE NOVO!). Cheguei ao 2º D, também não dividido em grupos. Os paraibanos são bem mais difíceis de conquistar que os piauienses. Não sei se pela distância de onde eu vinha, foi complicado o entrosamento, mas nada que me abalasse.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Daí fiquei amigo do Diogo. Esse era mais mala ainda do que o Luilson, do tipo que uma vez levou uma arma de fogo para a escola porque iria vendê-la para um cara lá dentro mesmo. MEDO! Mas ele era gente boa demais, músico e tal; tinha uma namorada de três anos e meio com a qual não mantinha relações sexuais e eu achava super estranho, mas não comentava nada. Também foi a época da Tatiane, uma coisinha pequena e fofa que me ajudou um bocado a gostar mais da cidade. Ela veio a se tornar uma amiga incrível, mesmo que hoje a gente esteja bem distante (o que, aliás, é regra na minha vida). <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Meu segundo ano foi meio que um tempo de adaptação. Botei na cabeça de ficar mesmo em João Pessoa para o terceiro ano e ia seguindo a maré, conhecendo mais gente. Foi quando eu descobri o prazer de ir ao cinema sozinho, que achei Gorillaz e combinava as músicas do primeiro cd com os locais da Terra Média e, meu deus, Harry Potter adentrou na minha existência. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Então veio o terceiro ano e eu tive a melhor época escolar da minha vida. O 3º G já começava torto quando, por falta de salas disponíveis, fomos colocados no auditório do Geo para assistirmos aula. A porta, de vidro, tinha cortinas nas quais os tarados da sala (nos quais eu não me incluía, claro) enrolavam as meninas e meio que faziam um rocambole com elas. As meninas, por sinal, eram o motor da bagunça. Lia, Larissa, Priscilla, Natália, Lucille, Roberta, Tati, Fernanda (mesmo dormindo quase 70% das aulas)... Meo, essas moças eram um terror e, claro, sempre faziam carinha de santas quando eram reclamadas. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Foram elas que ficaram bêbadas no Bregareia e foram para a aula fedendo a cachaça. Foram elas que davam em cima de professores, como Tranquilino e um de história que não lembro mais o nome. Elas que faziam um merdinha de literatura perder as estribeiras e começar a espumar pela boca (cena patética e reincidente). Eu acordava satisfeito em ir para a escola porque não existia uma manhã sem que a gente risse mermo de muito. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Tinham ainda os tipos. Jesus, uma moça que sempre ia com o cabelo armado e que, não sei, deram para colocar o Nazareno como apelido dela. Tínhamos Miss Patos, que hoje é amiga da galera, mas antes era a moça gatinha que ninguém queria por perto. Doug, que ganhava musiquinha cada vez que ia ao banheiro. São Jorge, que era auto-explicativo quando você sabia da coisinha que ele havia pegado. Palhaço, nome que gritávamos a cada momento em que ele se mostrava. Bareia, que nunca entendi o apelido. A Esquisitinha, que punha óculos escuros na hora do intervalo e colocava a camisa de modo a mostrar a bunda (e que ganhou um montinho no fim do ano só dela, depois de olhar todos ávida por participar). Pig, que era loirinha e rosada igual a personagem do Muppets Babies. Raimunda, feia de cara e boa de bunda. Paula Barata, simplesmente porque ela resolveu levar uma barata de plástico para a escola. Abelardo, que tinha um nome que era apelido.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Mas três situações são exemplos-mor do quando a gente se divertia. A primeira eram os montinhos. Outro momento para os tarados bulinarem as meninas, os montinhos viraram marca registrada da nossa turma, que os fazia em cada intervalo de aula. Tanto fizemos que, em um belo dia, quebramos a porta de vidro da sala e nunca vou esquecer a cara de terror de Priscilla, a dona do pé que chutou o vidro, levantando a mão para assumir a culpa. <span style=""> </span><span style=""> </span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Depois tínhamos a música bandeira branca, aquela marchinha de carnaval, que era entoada cada vez que recebíamos algum papel de professores e isso acontecia muuuuuuito no Geo. E, claro, o churrascão do Natalião, uma cachaçada que fizemos quando os pais de Natália viajaram e rendeu muitos ficas, vômitos pela casa inteira, mulheres fazendo strip na mesa, gente se jogando no meio do asfalto e outras coisas que não vou me lembrar. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><span style="">Foi quando eu fiquei próximo de Lia, a garota que me fez ver que ser eu mesmo era bem mais interessante do que tentar não sê-lo e ela nem tem noção do quanto isso é elogioso da minha parte e o quanto que eu sinto falta do que nós éramos juntos. Foi quando eu fiquei com Tatiane e foi bom demais. Foi quando teve a aula da saudade em que todo mundo chorava e Ticiano e Rafaela ficaram a primeira e vez e, agorinha mesmo, vi no orkut deles que agora são marido e mulher. O ano acabou com a certeza de que não deveria mais ficar ali em João Pessoa. Não passei no vestibular, fiz cursinho, entrei na UFPI e tô me formando... Mesmo com gente da minha turma já casando, nem parece que passou tanto tempo...</span><o:p></o:p></span></p><br /><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;"><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" ></span><o:p></o:p></span></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-1021517317562554982008-01-19T10:27:00.000-08:002008-12-08T13:10:21.802-08:00[caneta e caderno]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLumNdkHXOtCKqAdMFn2leoTUGTb0GfY07n9syEC98bz-9kRp_B8lYHmOYkWsZiSPst0N1AvYwVm02AtqYNLIucgZbIWz600YkrsRZATlPx1aUY4EJRlbZLXfcSY38CliFXw5LCGQkJLg/s1600-h/infantil2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLumNdkHXOtCKqAdMFn2leoTUGTb0GfY07n9syEC98bz-9kRp_B8lYHmOYkWsZiSPst0N1AvYwVm02AtqYNLIucgZbIWz600YkrsRZATlPx1aUY4EJRlbZLXfcSY38CliFXw5LCGQkJLg/s320/infantil2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5157257274112224274" border="0" /></a><br /><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size:78%;"><br /></span></span></p><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size:78%;"><br /></span></span></p><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size:78%;">[idéia da <a href="http://cokeandnet.blogspot.com/">clarinha</a>, que fez bem melhor do que eu]</span><br /></span></p><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Na quinta série eu mudei de uma escola em que vinha estudando desde o maternal para outra que era somente uma idéia distante na minha cabeça infantil. O que eu achava mais legal era o fato de que agora eu teria cadernos com pautas, escreveria de caneta e iria usar uma calça para ir à aula ao invés de calção. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Descobri, estarrecido, que existem números menores do que zero, que história era a matéria que eu mais gostava e que dizer que se namora é bem diferente de namorar. Dois trabalhos de ciências não podem ser esquecidos: o primeiro, quando a professora pediu que levássemos um achocolatado para a aula e tomássemos inteiro, sugando a caixinha para comprovar uma idéia dela. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">O interessante é que isso me deu uma dor de barriga terrível, fazendo com que meu ódio àquela mulher ganhasse contornos de maldade, mesmo que, com 11 anos, a minha maldade era a mesma de um coelho. A outra foi quando confeccionamos uma biruta, aquele troço que marca a direção do vento. A gente foi até uma metalúrgica para que fosse feita a base, contratamos uma costureira para montá-la (com um pano xadrez, vermelho com branco) e gastamos tanto quanto um garoto daquela idade poderia gastar. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Bem, valeu um 10 e até hoje a biruta está na escola servindo de exemplo para as massas que continuam sendo formadas no Colégio das Irmãs de Picos. Na sexta eu comecei a estudar de manhã, depois de cinco anos à tarde. Lembro bem que foi quando eu iniciei minha paixonite pela minha "ex-namorada", sendo que ela já não andava muito aí para meus apelos, mas as lembranças dessa época são muitos poucas, acho que porque eu não era uma pessoa muito feliz. <script><!-- D(["mb","\u003c/font\u003e\u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cbr\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cfont face\u003d\"Trebuchet MS, sans-serif\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eMinha felicidade era ficar em casa, paparicando a barriga da minha mãe, que crescia e me fazia cada vez mais ansioso. Da escola em si eu não guardo lembranças fortes, nem mesmo ruins, o que é vantajoso porque, realmente, eu odiava minha vida. A sétima série seguiu quase da mesma forma. Tem um lance que eu me lembro bem que foi quando eu fui expulso de sala porque estava lendo \u0026quot;O mundo de Sofia\u0026quot; na aula de matemática. \n\u003c/font\u003e\u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cbr\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cfont face\u003d\"Trebuchet MS, sans-serif\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eMinha mãe, que trabalhava na escola em que eu era aluno, me viu no local onde ficavam os expulsos e me perguntou o que havia acontecido. Quando eu disse que o problema era com o livro, ela ficou meio sem argumentos, já que achava o máximo eu me interessar por literatura, algo que acontecia desde meus nove anos. Nem brigou. Meu irmão havia nascido, então a escola não era nada interessante quando se tinha a pessoa mais perfeita do mundo em sua casa, todos os dias. \n\u003c/font\u003e\u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cbr\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cfont face\u003d\"Trebuchet MS, sans-serif\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eNa oitava, minha vida mudou. Tenho muitas lembranças desse ano, porque eu fui muito feliz na minha sala, com gente legal, histórias legais, muita conversa e risada. Meu melhor amigo havia quase sido reprovado em outra escola e voltávamos a estudar juntos depois de três anos e eu meio que fiquei popular (não que isso fosse interessante, mas ajuda demais quando se tem 14 anos). Lembro que ele tinha (tem) grana e a gente organizou o que chamamos de \u0026quot;Festão do PJ\u0026quot;. Ele era o PJ e a festa era do aniversário dele e foi mesmo uma super festa para os padrões \u0026quot;só cerveja escondido\u0026quot; que tínhamos à época. \n\u003c/font\u003e\u003c/font\u003e",1] ); //--></script></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Minha felicidade era ficar em casa, paparicando a barriga da minha mãe, que crescia e me fazia cada vez mais ansioso. Da escola em si eu não guardo lembranças fortes, nem mesmo ruins, o que é vantajoso porque, realmente, eu odiava minha vida. A sétima série seguiu quase da mesma forma. Tem um lance que eu me lembro bem que foi quando eu fui expulso de sala porque estava lendo "O mundo de Sofia" na aula de matemática. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p face="trebuchet ms" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div><p face="trebuchet ms" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Minha mãe, que trabalhava na escola em que eu era aluno, me viu no local onde ficavam os expulsos e me perguntou o que havia acontecido. Quando eu disse que o problema era com o livro, ela ficou meio sem argumentos, já que achava o máximo eu me interessar por literatura, algo que acontecia desde meus nove anos. Nem brigou. Meu irmão havia nascido, então a escola não era nada interessante quando se tinha a pessoa mais perfeita do mundo em sua casa, todos os dias. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p face="trebuchet ms" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div><p face="trebuchet ms" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Na oitava, minha vida mudou. Tenho muitas lembranças desse ano, porque eu fui muito feliz na minha sala, com gente legal, histórias legais, muita conversa e risada. Meu melhor amigo havia quase sido reprovado em outra escola e voltávamos a estudar juntos depois de três anos e eu meio que fiquei popular (não que isso fosse interessante, mas ajuda demais quando se tem 14 anos). Lembro que ele tinha (tem) grana e a gente organizou o que chamamos de "Festão do PJ". Ele era o PJ e a festa era do aniversário dele e foi mesmo uma super festa para os padrões "só cerveja escondido" que tínhamos à época. </span><script><!-- D(["mb","\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cbr\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cfont face\u003d\"Trebuchet MS, sans-serif\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eO grupo era bem legal nesse tempo. Eu, PJ, Alisson (que era o mais careta e hoje é um dos mais malas) e Fábio (um dos caras mais inteligentes que eu conheci e a única pessoa que entendia minhas ironias, hohoho) éramos os que andávamos mais juntos, principalmente porque todos eles era amigos de infância, por conta de que nossos pais também eram amigos. \n\u003c/font\u003e\u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cbr\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cfont face\u003d\"Trebuchet MS, sans-serif\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eA gente sempre inventava de sair à tarde, nas casas uns dos outros, com churrascos de pão, um bocado de filmes, tomando banho de piscina e até mermo inventando trilhas de bicicleta. Aliás, bicicleta era O meio de transporte. Com a minha Mountain Bike de 18 marchas, eu rodava Picos inteira, e ainda levava alguém às vezes. Fiquei com meninas mais velhas, de séries mais adiantadas que a minha, o que foi trágico porque eu fiquei doidinho por ela e ela só queria diversão (chora, emo!). \n\u003c/font\u003e\u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cbr\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cfont face\u003d\"Trebuchet MS, sans-serif\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003eGanhei uma festa de aniversário surpresa, no mesmo dia em que fazíamos nosso churrasco de despedida do ensino fundamental mas, nesse tempo, eu só pensava em me mudar de Picos para a capital, ganhar a vida longe da roça...\n\u003c/font\u003e\u003c/font\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cbr\u003e\u003c/p\u003e\n\u003cp style\u003d\"margin-bottom:0cm\" align\u003d\"justify\"\u003e\u003cfont face\u003d\"Trebuchet MS, sans-serif\"\u003e\u003cfont size\u003d\"3\"\u003ePrimeiro, segundo e terceiro ano eu falo depois, nessa retrospectiva desinteressante e boba...\u003c/font\u003e\u003c/font\u003e\n\u003c/p\u003e",1] ); //--></script></p><div style="text-align: justify;"> </div><p face="trebuchet ms" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div><p face="trebuchet ms" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">O grupo era bem legal nesse tempo. Eu, PJ, Alisson (que era o mais careta e hoje é um dos mais malas) e Fábio (um dos caras mais inteligentes que eu conheci e a única pessoa que entendia minhas ironias, hohoho) éramos os que andávamos mais juntos, principalmente porque todos eles era amigos de infância, por conta de que nossos pais também eram amigos. </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">A gente sempre inventava de sair à tarde, nas casas uns dos outros, com churrascos de pão, um bocado de filmes, tomando banho de piscina e até mermo inventando trilhas de bicicleta. Aliás, bicicleta era "O" meio de transporte. Com a minha Mountain Bike de 18 marchas, eu rodava Picos inteira, e ainda levava alguém às vezes. Fiquei com meninas mais velhas, de séries mais adiantadas que a minha, o que foi trágico porque eu fiquei doidinho por ela e ela só queria diversão (chora, emo!).</span></p><br /><p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /></p><p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">Essa também foi a época dos grandes shows lá em Picos. Lembro que fui para Companhia do Pagode, Terra Samba, Zezé (:~~), e Zé Ramalho (de quem eu gosto até hoje). Lembro bem que tinha sido expulso de sala no dia anterior à um super show. Chegando em casa, minha mãe, que sempre era avisada quando o filhinho se envolvia com maloqueiragens, disse que se isso acontecesse de novo, lá estava eu perdendo a chance de ver o artista famoso. No dia seguinte, sou tirado de sala logo na primeira aula, pelo professor de Geometria que era gay (casado, com filho, mas quem se importa, né?). Me escondi na salinha dos expulsos, de luz apagada ainda, e fiquei esperando tudo acabar. Esforço compensado: à noite fui ver o Daniel ("Ai eu adoro amar vocêêê!!!").<br /></p><br /><div style="text-align: justify;"> </div><br /><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Ganhei uma festa de aniversário surpresa, no mesmo dia em que fazíamos nosso churrasco de despedida do ensino fundamental mas, nesse tempo, eu só pensava em me mudar de Picos para a capital, ganhar a vida longe da roça... </span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Primeiro, segundo e terceiro ano eu falo depois, nessa retrospectiva desinteressante e boba...</span></div><p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms;" align="justify"> </p><script><!-- D(["mb","\u003cspan class\u003dsg\u003e\u003cbr clear\u003d\"all\"\u003e\u003cbr\u003e-- \u003cbr\u003eRafael Campos\u003cbr\u003e\u0026quot;Whatever happens, do the DANCE\u0026quot;\u003cbr\u003e\u003ca href\u003d\"mailto:luisrafaelc@hotmail.com\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\u003eluisrafaelc@hotmail.com\u003c/a\u003e\u003cbr\u003e\u003ca href\u003d\"http://www.disfarceseudesprezo.blogspot.com\" target\u003d\"_blank\" onclick\u003d\"return top.js.OpenExtLink(window,event,this)\"\u003ewww.disfarceseudesprezo\u003cWBR\u003e.blogspot.com\n\u003c/a\u003e\u003cbr\u003e(86) 9921 9803 \n\u003c/span\u003e",0] ); D(["ce"]); //--></script><span class="sg"> </span>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-83428180845896368292008-01-17T06:56:00.000-08:002008-12-08T13:10:21.913-08:00[duas faces, mesma vontade]<div style="text-align: center;">.<br /></div><div style="text-align: center;">.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPEWxqMrSRnk6FPKbaRHUwqV5fD9rfxSzoBBmeVgMx0Jyk82Mun2RKugBWcgCPO1KpoiSi6x1kAxvfBWqYzsJqzxSp6khXSFXoBBbInUmsSyo2_IaqmIFwkAsdWzCHIZIPlWnbc7HwOgE/s1600-h/131337888_e1b6877c68.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPEWxqMrSRnk6FPKbaRHUwqV5fD9rfxSzoBBmeVgMx0Jyk82Mun2RKugBWcgCPO1KpoiSi6x1kAxvfBWqYzsJqzxSp6khXSFXoBBbInUmsSyo2_IaqmIFwkAsdWzCHIZIPlWnbc7HwOgE/s320/131337888_e1b6877c68.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5156460909866134530" border="0" /></a>.<br />.</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Digamos que exista a infinitude do amor e cada vez que ela dissesse uma coisinha que fosse aquilo te deixaria feliz, mesmo que você não quisesse mais nada que soasse como relacionamento. Vamos dizer que você ainda gosta dela dum jeito que vê-la mal te dá vontade de comprar sorvete, de caixas e caixas, só pra ver se, ao se empanturrar de calorias, ela dará sorrisos como os que ela dá quando assiste Friends. Pensemos que a felicidade dela é algo que você não é responsável, mas você não está nem aí porque tê-la feliz é algo que te faz sentir o mesmo. Imaginou tudo isso? Então... é assim que eu me sinto hoje...</span><br /></div>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-42557345026186130582008-01-08T17:17:00.000-08:002008-12-08T13:10:22.091-08:00[notas de ano novo]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl7_Ymxa74vKR4eiVTI_fHPMagb8HwSFyt8RMCcTmaH2gZZCQ76DOcnMv8jwin2qBhyaxUNn2V4Cq5hNnaFxBxBm7UMqY3HpYqvWFOoU72Hf-d28lfKsSoVJUGjbpeyzVWZT95yKX1M7k/s1600-h/Rodin+-+Foto+04.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl7_Ymxa74vKR4eiVTI_fHPMagb8HwSFyt8RMCcTmaH2gZZCQ76DOcnMv8jwin2qBhyaxUNn2V4Cq5hNnaFxBxBm7UMqY3HpYqvWFOoU72Hf-d28lfKsSoVJUGjbpeyzVWZT95yKX1M7k/s320/Rodin+-+Foto+04.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5153280542418021362" border="0" /></a><br /> <p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family:trebuchet ms;">>> Monografias são invenções de Satanás para que universitários sonhadores e utópicos percebam que quatro anos aprendendo a fazer matérias serão usados contra você quando seu orientador (que percebeu que assim o era meio tarde demais) diz que seu texto, que deveria ser acadêmico, parece, justamente, com uma matéria. </span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><o:p><br /></o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;">>> Amigos não são pessoas legais só porque eles são seus amigos. Amigos são pessoas normais, do mesmo jeito que você. Mas ter raiva de amigos é algo extremamente ruim e danoso para qualquer pessoa que os/as tenha. Na dúvida, não brigue com eles. Ou, melhor, não dê conselhos que possam se voltar contra você.</p><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><br /></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;">>> Quando você trabalha, de verdade verdade mesmo, o pulo que existe entre dois anos, chamado carinhosamente de reveillon, perde muito da representatividade. Não existe tempo para você pensar que já é um ano novo se a sua vida, pelo menos profissional, está do mesmo jeito. E é um saco pensar que, caso você não faça alguma coisa, ela pode manter-se dessa mesma forma indefinidamente.</p><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><br /></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;">>> 2008 está em janeiro, mas eu me sinto já meio desesperado. Até então, todos os anos eram permeados por uma sequencia: 1ª série, 2ª série, universidade (sou superdotado, ya know?). Agora, eu me formo e o que eu vou fazer? Continuar fazendo o que eu faço? Acordar tarde, trabalhar, chegar em casa e ficar na internet até de madrugada? Isso vai me levar pra onde? É, cara... crescer cada vez mais se torna difícil.</p><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><br /></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;">>> Serei uma pessoa cinematograficamente feliz em 2008. Batman, HP, Homem de Ferro, Hulk, Goku, Michel Gondry, P. T. Anderson, Speed Racer, Guilermo del Toro, Spielberg e Indi, Pixar, Ellen Page junto do Michael Cera, Depp junto de Burton, Scorsese junto de Rooling Stones, monstros em Nova York, Fernando Meireles, Sacha Baron Cohen...</p><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><br /></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; font-family: trebuchet ms;">>> O mais engraçado é que não tô esperando nada desse ano... vai ver esse será o motivo que o tornará bom (percebam que eu me contradigo e ainda faço troça)...<br /></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-17735757698639991312008-01-05T16:16:00.001-08:002011-08-22T12:02:09.821-07:00[who cares?]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAAN0c078Q45aXBjsLGT_ZBg5yMIy3_f2BaYzaJrwAVgvNr2X8aIb6Do5xGE2NQ9J0XZYfeQl2_PIJybvhIfIZh-OZiapnwRG0H7l5eiNhk5vLmeFlGhja4D_IqKJMIjqKeuH1faSJFMw/s1600-h/self-contemplation.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAAN0c078Q45aXBjsLGT_ZBg5yMIy3_f2BaYzaJrwAVgvNr2X8aIb6Do5xGE2NQ9J0XZYfeQl2_PIJybvhIfIZh-OZiapnwRG0H7l5eiNhk5vLmeFlGhja4D_IqKJMIjqKeuH1faSJFMw/s320/self-contemplation.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5152150961724206050" border="0" /></a>
<br /><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Ok... seus problemas são grandes, enormes, gigantescos. Maiores até que a sua capacidade de perceber quando querem teu bem. Normal, normal... quantas vezes a justificativa de ‘entende o jeito’ das pessoas já me foi pedida como entendimento? Inúmeras. Gosto? Nem um pouco. Nada que você tiver como algo natural seu precisa ser um modelo de aceitação que me faça gostar de você apesar de tudo. Todo mundo tem defeitos e eu acho que deva até ter graça nisso. <o:p></o:p></span></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Não porque seria ruim um mundo de perfeitinhos, até que eu não acharia má idéia. Chegarmos, todos os seres humanos, a um consenso de tudo o que seria belo e aceitável, com todos usando xícaras educadamente ou dizendo um simples ‘bom dia’ seria, para mim, algo extremamente aceitável, mesmo que as idéias divergissem. Pensar diferente de alguém nunca seria motivo para que ela fosse escrota comigo. <o:p></o:p></span></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Todos seriam legais uns com os outros. Mas, como nem eu mesmo faço isso, claro, acho engraçado que os defeitos, por vezes, sejam tão facilmente esquecidos. Você convive com alguém e descobre que o que ela tem de bom supera tão facilmente o que não que releva como algo que te faz mal. Mas, ó ironia, sempre chega um dia que tudo aquilo que sempre foi relevado se volta contra você e se dá a percepção de que, muito mais do que vontade de ver que todos estão bem, existe egoísmo em qualquer relação entre duas pessoas. <o:p></o:p></span></p><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><div style="font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Egoísmo. Nunca, jamais, achei esse sentimento algo ruim. Tá, serei um pouco demagógico aqui, mas quando você não o sente no intuito de fazer mal à alguém, qual o problema? Ser egoísta sem pensar no mal das pessoas é pensar em si, cuidar de si e nem vejo nada de errado nisso. Por isso que, apesar de eu achar que perfeitinhos seriam algo belo para o mundo, aceito os egoístas. Aceito quem pensa em si, quem acha que sempre é bom ser mais importante do que os outros.<o:p></o:p><span style="font-family:trebuchet ms;">
<br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:12;" ><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" >Sentimentos alheios? Who cares?</span><o:p></o:p></span></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-67610453341956797352007-12-27T08:48:00.000-08:002008-12-08T13:10:22.322-08:00[para 2008]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyadZqfGGyMd5-V9mlTYUYyzEOxBn9B7ouHH3VLaf2ZvDm9Kj3evk3jPd5hQfohG6GGHONrGYm9GGTRYf72PX2kVOaudK2CtN-L7O8d5m5dUeq5-Wj8Xy5wMmrNDaiyjGpqquKiGnPCkY/s1600-h/fireworks.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyadZqfGGyMd5-V9mlTYUYyzEOxBn9B7ouHH3VLaf2ZvDm9Kj3evk3jPd5hQfohG6GGHONrGYm9GGTRYf72PX2kVOaudK2CtN-L7O8d5m5dUeq5-Wj8Xy5wMmrNDaiyjGpqquKiGnPCkY/s320/fireworks.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5148699182407756754" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:100%;">- menos amor<br /><br /><span style="font-weight: bold;">- mais dinheiro<br /><br /></span>- menos trabalho<br /><br /><span style="font-weight: bold;">- mais viagens<br /><br /></span>- menos bebida<br /><br /><span style="font-weight: bold;">- mais exercícios<br /><br /></span>- menos cobrança<br /><br /><span style="font-weight: bold;">- mais entendimento<br /><br /></span>- menos drama<br /><br /><span style="font-weight: bold;">- mais comédia<br /><br /></span>- menos asfalto<br /><br /><span style="font-weight: bold;">- mais areia<br /><br /></span>- menos pão<br /><br /><span style="font-weight: bold;">- mais sushi<br /><br /></span>- menos computador<br /><br /><span style="font-weight: bold;">- mais livros<br /><br /></span>- menos rafael<br /><br /><span style="font-weight: bold;">- mais rafael<br /></span><br /></span><br /></div>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-72969202355872152972007-12-22T13:30:00.000-08:002007-12-22T13:40:41.401-08:00[do ano que se acaba - 3]<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">ah, sabe do que mais?</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">lembrança de cu é rola</span><span style="font-family:trebuchet ms;">!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">vá se fuder, 2007!</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">e já vai bem tarde!</span></div>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-59043474203855384822007-12-18T16:35:00.001-08:002008-12-08T13:10:22.471-08:00[do ano que se acaba - 2]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV3AQ0RmCvEBUdtn9qfalRYu04J27b7ZY7uXe0Yqx541dt0yrtIrEAQlnMhg4iokIB0SHA3L-D2r7WXMcXPLnk18jDh1aF0eOHFR-Iep1HJfNAR9tiuBS8o1Oesxjk1SgSrjM6RJFAppI/s1600-h/seven.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV3AQ0RmCvEBUdtn9qfalRYu04J27b7ZY7uXe0Yqx541dt0yrtIrEAQlnMhg4iokIB0SHA3L-D2r7WXMcXPLnk18jDh1aF0eOHFR-Iep1HJfNAR9tiuBS8o1Oesxjk1SgSrjM6RJFAppI/s320/seven.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5145476286193478594" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Eu viajei muito esse ano, principalmente para os meus padrões. Logo no comecinho do ano, em março, ganhei de presente uma viagem para São Paulo. Afinal, mesmo que fosse à trabalho, nada me convence que viajar com tudo de graça pode ser trabalhoso de alguma forma.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Viagem rápida, de apenas um dia, mas suficiente para eu perceber o pandemônio organizado em que a cidade se assenta. Gente, muita gente, de todos os tipos e eu, errante pela Avenida Paulista, olhando para tudo como um bobo enamorado. Adorei São Paulo, mesmo decidindo que sua frieza é algo assustador.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Depois, outro rito de passagem. Na Semana Santa segui rumo à Fortaleza (após um acidente de carro que me privou forevá de dirigir tranquilamente na chuva), para meu último encontro de estudantes. De novo, lá estava eu, no meio de um bando de gente jovem, bonita, legal (ui), discutindo (ou não) essa tal comunicação que a gente tanto quer mudar.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Meu último Erecom me levou a perceber que, não adianta, a vida universitária é uma época curta demais. Tem gente demais parecida com você no mundo, na ótica do curso que a gente escolhe servindo como filtro e é nos encontros que isso aparece de forma mais real.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Só num Erecom da vida você pode retornar para o alojamento dentro do carro que levou a comida, conversando com uma moça super interessante do Rio Grande do Norte, enquanto come sua quentinha com a mão e segura a porta do carro, que é presa com uma corda. Só em um encontro você fica em frente ao palco dançando coreografias sem sentido, simplesmente porque é bom.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Só num encontro de estudantes de comunicação você passeia na rua de saia e não vê problema algum nos olhares diversos das pessoas que acompanham esse seu fetiche político. E só um encontro é capaz de fazer com que percebamos o quanto nosso curso é feito de pessoas e não de conteúdos, sendo elas, antes de tudo, a razão que deve te fazer seguir em frente (já disse que o texto pede um tom solene).</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Fortaleza fechou bem essa minha vida de metido a estudante engajado. Apesar de ter me aventurado pelo movimento estudantil, percebi que tenho mais jeito para a ação e o plano das idéias ainda é o que predomina. Se esse não foi o motivo principal do meu abandono da organização do próximo encontro, certeza foi um bem forte.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Depois, mais pro fim do ano, voltei à Fortaleza, dessa vez em uma viagem em família, algo que não acontecia há muito tempo. Sempre tinha um problema que impedia de todos possuírem tempo, mas dessa vez tudo deu certinho. E, em uma viagem em que eu fiz praticamente nada, me diverti como há muito eu não conseguia.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">O dia inteiro na praia, piscina ao chegar, comida de muito, rede e uma brisa que não cessava um instante. Três dias de sossego intenso, na companhia de Eduardo e cia. Acho que era preparação. O mesmo mês de outubro me levou de volta a Sampa, só que dessa vez nada de trabalho. Num golpe da sorte que ainda hoje eu fico sem acreditar, eu fui para o Tim Festival. Bom, dele eu já falei e muito, em um texto anterior. Deixo para continuar mais tarde... ainda tem muita coisa desse anozinho tinhoso. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;"><br /></span><span style=""><o:p></o:p></span></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-49990653917517193832007-12-15T11:53:00.000-08:002008-12-08T13:10:22.579-08:00[do ano que se acaba]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnkIptvvxvtjqlmYPYz-FM7O-l2NTlDCG81N_sdG-BvfhlLdSpgfQdBIQeQ6rA35SWDL-PeTkjXLhXrFPc4Yj1sxkMpf5cLUa1DqEAqvo4ZtlZvMj0BwCVJ3NhaPtNPVieiX9Odj9EryY/s1600-h/600px-US_7.svg.png"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnkIptvvxvtjqlmYPYz-FM7O-l2NTlDCG81N_sdG-BvfhlLdSpgfQdBIQeQ6rA35SWDL-PeTkjXLhXrFPc4Yj1sxkMpf5cLUa1DqEAqvo4ZtlZvMj0BwCVJ3NhaPtNPVieiX9Odj9EryY/s320/600px-US_7.svg.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5144291875947162546" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Eu encarei isso como verdade pra tentar um meio mais simples de, racionalmente, justificar os fatos que aconteceram. Dizem que o sete é o número da perfeição. Sete dias da semana, sete pecados capitais, sete horcruxes, sete virtudes, sete sacramentos. Apesar de aludir ao que seria perfeito, essa é uma característica enfadonha demais para ser colocado em alguém.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Então, sete passa a ser representativo de mudanças, pelo menos pra mim. Na busca incessante (e, ainda bem que assim o é) de se conseguir encontrar o que se faz perfeito, 2007 traz a mudança como algo necessário para que consigamos nos aproximar do que queremos ser. Você fica diferente e, como toda experiência em que o tempo te caleja, ela te faz sim melhor.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Lembro de 1997. Em dezembro do ano anterior, Luis Eduardo havia nascido. Praticamente em 1997. Não houve mudança maior na vida desde então. Em 1987, Camila, minha irmã nasceu e, apesar de eu não ter lembranças disso, foi uma mudança que também me afetou pra sempre. Estou sendo bem solene, mas é porque acho que o texto pede.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Tenho medo da repercussão que 2007 trará. Eu amei demais nesse ano, principalmente de forma velada. Daquelas de olhar e não ter, de ter de se contentar com a imaginação, de devaneios sem sentido porque eram mesmo. Chorei bem menos do que eu queria, menos até que nos anos anteriores, mas a dor enclausurada nunca esteve tão grande.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Meu pai fez palestras no sudeste e, mesmo que ela não tenha sido no mainstream Rio/São Paulo, foi um vislumbre que ele ainda vai bem mais longe. Minha mãe tomou com mais vontade as rédeas da sua vida, mesmo que ainda ela se sinta muito dependente da nossa felicidade pra basear a dela. Minha irmã entrou na faculdade e vai, de pouco a pouco, se encontrando no curso que escolheu. Eduardo cresceu, mais rápido do que todos os anos anteriores. Cada vez mais chega perto o dia em que beijá-lo durante horas seguidas não vai ser mais possível.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Trabalhei, desde janeiro, num jornal. Vi tudo que eu sempre esperava ver em relações de trabalho. Amigos de verdade, inimigos idem, puxação de saco e de tapete em várias intensidades. Saquei o quanto as pessoas têm necessidade de aparecer, mas falam merda e ainda ficam bem na fita porque o que conta é ter atitude e não inteligência. Vi que fazer jornalismo é bem mais legal do que parece, mas que só dá pra fazer se gostar. Caso contrário, bitole-se em concursos públicos e tenha vidinha de rico sem perspectiva de prazer no trabalho.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Tô me formando, o que, de cara, já seria a mudança significativa do ano. Principalmente porque ela não implica só que eu agora serei diplomado, isso é muito pouco. Não sinto mais a UFPI como minha casa já tem um bom tempo. Aliás, andar pelos corredores me dá agora uma sensação de despertencimento. Parece que eu não deveria estar ali, sinto isso no olhar das pessoas. Como se houvesse uma voz dizendo "Você não é daqui".</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Sensação terrível. De um lugar que eu praticamente morei, passando, às vezes, de oito da manhã às dez da noite, que eu trabalhei pra melhorar, corri, enchi o meu saco, dos outros, aprendi o que eu agora sei fazer... Local em que a maior parte de mim eu consegui aceitar e, agora, eu vou embora com a estranha noção de que é isso que ela quer. A universidade se move de alunos novos, entrando e saindo daqueles corredores e eu agora estou velho demais pra isso.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Quem sabe eu volte. Por mim, não teria nem mesmo uma foto em placa de formatura, acho isso uma nostalgia demente. Mas você acaba indo com a maré, pra não ter que ouvir que quer ser diferente, quando na verdade nem é. Só quero ser eu mesmo. Mas, se já foi uma luta convencer a minha própria mãe de que não queria festa de formatura, seria demais para ela não me ver numa fotinha de placa. Vai pra ela esse esforço.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><br /><span style="font-size:100%;"> <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Aliás, esse ano eu fiz muitos esforços. Primeiro, claro, o de amar de forma velada, esse tão extenuante que ainda me atrasa. Também tive um trabalho danado para entender o quanto minha mãe me ama mais enquanto eu fico velho. As ligações se tornaram mais freqüentes, a necessidade em me fazer perceber o quanto ela sofre com a distância também. É engraçado. Não to reclamando nem nada. Mas eu pensei que sete (!) anos morando fora a tivessem feito se acostumar.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-indent: 0cm; line-height: normal; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><div style="text-align: center;font-family:trebuchet ms;"> <span style="font-size:85%;"><span style="line-height: 150%;">[continua]</span></span></div>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-62284116261124348762007-12-10T17:31:00.000-08:002007-12-10T17:34:36.932-08:00[por uma vida menos ordinária]<p class="MsoNormal" style="text-align: center; font-family: trebuchet ms;" align="center"><span style="font-family: trebuchet ms;font-size:85%;" >[de Vinícius de Moraes]</span><br /><em><span style="font-style: normal;"></span></em></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center; font-family: trebuchet ms;" align="center"><em><span style="font-style: normal;"><br /></span></em></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">"Você que só ganha pra juntar</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">O que é que há, diz pra mim, o que é que há?</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Você vai ver um dia</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Em que fria você vai entrar!</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Por cima uma laje,</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Embaixo a escuridão </span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">É fogo, irmão! É fogo, irmão!</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /><br /><em><b>Falado - Pois é, amigo, como se dizia antigamente, o buraco é mais embaixo... E você com todo o seu baú, vai ficar por lá na mais total solidão, pensando à beça que não levou nada do que juntou: só seu terno de cerimônia. Que fossa, hein, meu chapa, que fossa...</b></em></i><b style="font-family: trebuchet ms;"><br /></b><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Você que não pára pra pensar</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Que o tempo é curto e não pára de passar</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Você vai ver um dia, que remorso </span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Como é bom parar!</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Ver um sol se pôr</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Ou ver um sol raiar</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">E desligar, e desligar...</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /><br /><em><b>Falado - Mas você, que esperança... Bolsa, títulos, capital de giro, public relations (e tome gravata!), protocolos, comendas, caviar, champanhe (e tome gravata!), o amor sem paixão, o corpo sem alma, o pensamento sem espírito(e tome gravata!) e lá um belo dia, o enfarte; ou, pior ainda, o psiquiatra!</b></em><br /><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Você que só faz usufruir</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">E tem mulher pra usar ou pra exibir</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Você vai ver um dia </span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Em que toca você foi bulir!</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">A mulher foi feita</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Pro amor e pro perdão</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Cai nessa não, cai nessa não</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /><br /><em><b>Falado- Você, por exemplo, está aí com a boneca do seu lado, linda e chiquérrima, crente que é o amo e senhor do material. É, amigo, mas ela anda longe, perdida num mundo lírico e confuso, cheio de canções, aventura e magia. E você nem sequer toca a sua alma. É, as mulheres são muito estranhas, muito estranhas...</b></em></i><b style="font-family: trebuchet ms;"><br /></b><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Você que não gosta de gostar </span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Pra não sofrer, não sorrir e não chorar </span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Você vai ver um dia</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Em que fria você vai entrar!</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Por cima uma laje</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">Embaixo a escuridão</span></em><i style="font-family: trebuchet ms;"><br /></i><em style="font-family: trebuchet ms;"><span style="font-style: normal;">É fogo, irmão! É fogo, irmão!"</span></em><i style=""><o:p></o:p></i></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-1057784308115747072007-12-05T07:01:00.000-08:002008-12-08T13:10:22.805-08:00[sing sing sing]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9zHUbdPV8vufJ5naIfTKYI_-8-JLLGWLDe5dIvRZW9FF7P8hJPano8ifdS-ZTjlMLS2v396bYPVf346OI9JXfS5mQqfa4LGWl8kas-fAQdxPL06pDuBju7ntLD8sZEWrj4xlZukQ7nJg/s1600-h/noodle.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9zHUbdPV8vufJ5naIfTKYI_-8-JLLGWLDe5dIvRZW9FF7P8hJPano8ifdS-ZTjlMLS2v396bYPVf346OI9JXfS5mQqfa4LGWl8kas-fAQdxPL06pDuBju7ntLD8sZEWrj4xlZukQ7nJg/s320/noodle.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5140508412373104866" border="0" /></a><br /><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> Gostei de <a href="http://www.youtube.com/watch?v=8h4CR2qmzDE">Gorillaz</a> da primeira vez que eu escutei e, desde então, é a minha banda preferida e não se fala mais nisso;</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >.<br /></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> Desde que li Alta Fidelidade me pego muito pensando no quanto o Rob está certo quando diz que os pais deveriam se preocupar com a música que os filhos escutam.</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> Minha mãe cantava “<a href="http://www.youtube.com/watch?v=wIyvM9Ce7mM">O vira</a>”, do Secos e Molhados para que eu dormisse, quando eu era criança.</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> Minhas paixões musicais são quase idênticas as minhas paixões da vida real. Furtivas, intensas e passageiras.</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> Acho “<a href="http://www.youtube.com/watch?v=5PGCVsoxVSA">50 receitas</a>”, do Leoni, uma das músicas mais “leve-me daqui para a fossa” ever!</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> Sei cantar de cor e salteado “<a href="http://www.youtube.com/watch?v=a7_-IWiZg_w">Cada volta é um recomeço</a>”, do Zezé di Camargo e Luciano. E adoro!</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> “<a href="http://www.youtube.com/watch?v=ofSpQfjkSY4">La valse d’Amelie</a>” será a música da minha missa de corpo presente.</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> Na sétima série, meio que roubei o cd do Oasis duma amiga só para decorar a letra de “<a href="http://www.youtube.com/watch?v=FAPtTS0TYtU">Wonderwall</a>”. Meio que é uma forma mais sensata de dizer “não quis devolver”.</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> “<a href="http://www.youtube.com/watch?v=Ls5Si2tftCY">A festa do Santo Reis</a>”, na voz do Tim Maia, foi uma das músicas que mais escutei quando era criança. Punha o cd lá em casa e adorava, mas nunca ninguém veio me dizer o que era aquilo. Só me deixavam escutar.</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> Sei as principais coreografias do Gera Samba/ É o tchan! (<a href="http://www.youtube.com/watch?v=wytcNe6I9YU">e me envergonho disso</a>).</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> Abusei Los Hermanos. Pronto, falei!</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> Adoro música gospel americana e acho <a href="http://www.youtube.com/watch?v=C_c_MHkba5c">Mudança de Hábito 2</a> maravilhoso só por conta disso.</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> Lembro da Clarissa me dizendo que sempre ouve Radiohead quando está mal. E, mais uma vez, me chegam as palavras do senhor Fleming.</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >>> MP3 player é uma invenção divina.</span></p><p style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:12;" ><span style="font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" >>> “<a href="http://www.youtube.com/watch?v=86uevzBJYto">Mas o teu amor me cura de uma loucura qualquer</a>” é um verso que define grande parte da minha vida.</span><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:12;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-69388667557841852472007-12-03T16:35:00.000-08:002008-12-08T13:10:22.935-08:00[mais pedaços]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAP7a_SXt4UqwLUY8mA6YOGcOxlm3Nxq0airAqzD3X3-T4I1-Dxfrf-Bjry4wx2bZFDwogUiR6-IJFSYkTDy3Uk1CVY8uA5fxXon02-04YLpF8rm9xiHvI9tpzOsPDkGwfWcRqaG8AiuQ/s1600-h/pedacos.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAP7a_SXt4UqwLUY8mA6YOGcOxlm3Nxq0airAqzD3X3-T4I1-Dxfrf-Bjry4wx2bZFDwogUiR6-IJFSYkTDy3Uk1CVY8uA5fxXon02-04YLpF8rm9xiHvI9tpzOsPDkGwfWcRqaG8AiuQ/s320/pedacos.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5140081118961727698" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Tem certas pessoas que a gente afasta mesmo. Se tem algo que eu odeio e já expus trocentas vezes essa opinião é aquela história de ficarem usando frases de "O pequeno príncipe" para garantir que meu coração seja tocado pela culpa de não cuidar dos amores alheios do jeito que os outros acham certo. Eu não sou responsável pelo que eu cativo.<br /><br />Não existe essa responsabilidade tão unilateral. Mas sempre sou eu a ouvir esse epitáfio nojento. Se eu não consigo manter as pessoas por perto ou mesmo se eu dou um jeito de me afastar de algumas, isso não me faz um monstro insensível. O que eu sou, então? Aí eu já não sei. O certo é que nem sempre eu quero estar perto das pessoas, mesmo que a minha carência me faça possuir carteirinha do clube e tudo.<br /><br />Adoro ter gente na minha casa, chegar e ver alguém lá dentro. Não sei se está lá porque moro perto da UFPI, não sei se foi porque se sente bem ali. O certo é que me faz bem ter gente comigo e não preciso saber os motivos dela para isso. Mas, morar sozinho não me faz querer estar sempre na rua, me refestelando em festas e animações mil. É, adoro gente por perto, adoro a sensação de ter quem eu gosto comigo.<br /><br />Porém, não ter uma família faz com que as pessoas te julguem sem vontade própria, simplesmente porque você não terá uma mãe te ligando na madrugada para dizer que é hora de voltar. Mas eu tenho de voltar, eu tenho de ficar, eu tenho família. E não é por conta disso que deixei de querer estar com outras pessoas, gostar delas, amá-las até.<br /><br />Eu falo muito isso, claro, porque eu me sinto culpado. Meu distanciamento natural não tem nada de falta de amor. Aliás, toda aquela história de intensidade confirma que eu sinto o que eu digo. Amar para mim é fácil, o difícil é continuar amando. Então, eu deixo. Não gosto de autoflagelação, aí eu entrego para quem pensa demais. Não é egoísmo, é auto-preservação.<br /><br />Não concebo amor com sofrimento. São sentimentos muito díspares, que não tem necessidade de estarem juntos. Então, seja em relações carnais ou de amizade, tudo tem um fim, acaba, it's over, baby! E ficar naquele remanso de ressuscitação só faz como que percebamos cada vez mais o que o outro não tem mais nada a oferecer a nós mesmos e nos seguremos no que, no início, fez com que ficássemos amigos (amor sem sexo = amizade, mas continua sendo amor).<br /><br />Amigos para sempre? Pode ser... não deixo jamais de ter um sentimentozinho aceso que permita que eu acredite nisso. Mas ainda opto pela praticidade. Mesmo que ela venha envolta de uma culpa suprema e uma dor galopante... que passa. E eu perdi o eixo desse falatório todo, misturei tudo e, de novo, não sei por quê estou tocando nesse assunto... Mas ele volta...</span></div>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-85321165317721517882007-11-28T14:32:00.000-08:002008-12-08T13:10:23.861-08:00[the irrelevant times]<div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;">>> O ex-prefeito de Picos, José Nery de Sousa, foi preso e dormiu na penitenciária. Não tô virando comentarista político, mas isso me trouxe duas lembranças, uma dependente da outra. Meu pai foi secretário de cultura durante o mandato dele e, por uns bons anos, organizou o carnaval de lá. Num desses, em que o aniversário da minha mãe (23/02) caiu na terça-feira da festa, ele subiu ao trio elétrico no meio da noite, em frente à umas 10 mil pessoas, pediu que a banda parasse de tocar e fez uma declaração de amor para ela. Nisso, eu estava voltando com a moça que, à época, fazia minha cabeça e vi minha mãe aos prantos. <o:p></o:p></div><div style="font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /></p><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">"O que foi, mãe?", perguntei assustado. <o:p></o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /></p><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">"Teu pai", ela disse e, na loucura, imaginei uma merda grande, ele a traindo com alguma piriguete interessada em coroas. Mas ela aponta pro trio e ele continuava lá em cima, dizendo que a amava. <o:p></o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /></p><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">Acho que isso aconteceu em 2003... e acho que, ainda hoje, ele faria tudo de novo. E, claro, minha mãe adorou aquilo...</p><br /><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJhrIWMNPrP1E73Dmi-OnoW2KquDhCFxI4b1ewuMrk9FiRTOaV6X3bXYlWyrFk_4dTuEsGdZWEb4w_-LzFi7hdkg_NUVzaqhktX2MEDgGFoQV1J1avQ-8i9QufqohMCimJ_IIYwJMpn5s/s1600-h/DVDP370.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJhrIWMNPrP1E73Dmi-OnoW2KquDhCFxI4b1ewuMrk9FiRTOaV6X3bXYlWyrFk_4dTuEsGdZWEb4w_-LzFi7hdkg_NUVzaqhktX2MEDgGFoQV1J1avQ-8i9QufqohMCimJ_IIYwJMpn5s/s320/DVDP370.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138023889071498898" border="0" /></a></p><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /><o:p></o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">>> Em meio à pedidos velados, findei por conseguir ganhar um aparelho de DVD. E não é um qualquer. Depois de mendigar em um de marca duvidosa (mas que me fez bem feliz, confesso), agora eu tenho um negão em casa, bonito, forte, másculo e, principalmente, tocando de tudo, inclusive DivX. A idéia juntou um montão de gente que torrou seu rico dinheiro em prol de um gostador de filme que estava à míngua. À eles, eternos agradecimentos!</p><br /><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpz10WZp0v67zUhmRsmdrMfyGaJhCPmrWISUn85EqICzqY53db1zALsRqS-4lymz1HiWMsgDlGxQ7eTfyCOcBHVARip9nVRZKQVeUz2V9Ohzf0opvHT6TI6OZZ6d98rE7Qkcwdj_5gZhE/s1600-h/coringaempire.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpz10WZp0v67zUhmRsmdrMfyGaJhCPmrWISUn85EqICzqY53db1zALsRqS-4lymz1HiWMsgDlGxQ7eTfyCOcBHVARip9nVRZKQVeUz2V9Ohzf0opvHT6TI6OZZ6d98rE7Qkcwdj_5gZhE/s320/coringaempire.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138025340770444962" border="0" /></a></p><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /><o:p></o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">>> Saiu a nova foto do Coringa, encarnado pelo ex-bichinha (tá, só no filme) Heath Ledger, sempre bom ator. Ela veio na capa da revista Empire e mostra que, se depender de figurino e expressão, o novo algoz do Batman vai conseguir ser ainda mais psicopata do que o do velho safado Jack Nicholson, no filme do Tim Burton. Se bem que comparar é foda, já que o aspecto realista que o Christofer Nolan injetou nas aventuras do Morcegão realmente pediam um Coringa menos palhaço e mais assassino. Eu acho que vão ser mermo válido. Roendo os dedos (as unhas já se foram) até o dia 18 de julho do ano que vem.</p><br /><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0dW-aa6TCQSZmsrk1EtNf95m2v9l15g6nyw4I9Ufbv4lBVLFenonde1j8IPLHk5f2AN55Wk3ngU_NrDz6K8LJCNBaK5m4CDe2Y6YXlaxBjoWuxtbEKa7L-NUjNhRdyZErptbhPp2Aq6M/s1600-h/half-blood.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0dW-aa6TCQSZmsrk1EtNf95m2v9l15g6nyw4I9Ufbv4lBVLFenonde1j8IPLHk5f2AN55Wk3ngU_NrDz6K8LJCNBaK5m4CDe2Y6YXlaxBjoWuxtbEKa7L-NUjNhRdyZErptbhPp2Aq6M/s320/half-blood.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138025993605473970" border="0" /></a></p><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">>> Daniel Radcliffe agora fica dizendo em entrevistas que não está muito chegado no clima mais direcionado às relações entre os personagens que o diretor David Yates está dando para “O enigma do Príncipe”. Ele diz que Rupert Grint e Emma Watson estão adorando um filme mais feliz e blá blá blá mas que ele é tribal-hard-core e gosta mais das cenas com a varinha na mão (¬¬). O certo é que esse menino está crescendo e ficando cada vez mais gótico (e chato, e pedante, e convencido, e zoofílico). Se ele acha que beijar na boca é menos interessante do que gritar magias, tudo bem, mas depois do que foi feito em “A ordem da Fênix” e sabendo de toda a trajetória de Voldemort exibida no livro seis, porque não se dar ao luxo de termos um pouquinho de pegação em Hogwarts? Eu acho muito dignas as idéias de Yates, gostei demais do seu trabalho no quinto porque senti que ele gosta de Harry Potter, apesar de, depois de conversar com Lucy, eu tenha concordado com ela que Peter Jackson deva ser o diretor do sétimo. Não, não... é brincadeira... quer dizer... assim, ah...aliás, nem sei. Dobby morreu...</p><br /><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYzuKQjhWcBs6EjCV9cjJA9ssCFtFfSWO8Fem8HJTW0eWi2U1ovlREGGNhns6t7rO-4-3qudpXHSQ8yYOO6xPVCbGYNqN_6qy2pdWn6XB0s3Mq9-mzLXSvYGAuTkYUr1U9x0KW05dGbaQ/s1600-h/bl%C3%A9h2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYzuKQjhWcBs6EjCV9cjJA9ssCFtFfSWO8Fem8HJTW0eWi2U1ovlREGGNhns6t7rO-4-3qudpXHSQ8yYOO6xPVCbGYNqN_6qy2pdWn6XB0s3Mq9-mzLXSvYGAuTkYUr1U9x0KW05dGbaQ/s320/bl%C3%A9h2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138026221238740674" border="0" /></a></p><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /><o:p></o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;">>> Meu irmão faz 11 anos sábado. E vou ficar com ele em Picos, na festa que ele vai fazer em uma lan-house. É isso que vocês tão pensando: ele vai chamar um bando de gente e esse bando vai ficar jogando on-line por uma boa parte da noite, se não for a noite toda. Festas moderninhas em Picos, ya know? E, antes que você, Sanmya, pergunte assustada se tem lan-house em minha cidade, eu digo: TEM! =P</p><br /><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid5OToa9KRidCXRL-huPHpX9CDkv1UdzZqwYbZD9lwg7klzFezEDhKXoX8_rbVFIgqNQb4e-FprmhtY7rM4EGZj1Ou2XeYZzWsR4L_lIsWctX6WXT0TWvUv4oxkM7SVG7ElVd53T42xLc/s1600-h/sweetcherryfury.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid5OToa9KRidCXRL-huPHpX9CDkv1UdzZqwYbZD9lwg7klzFezEDhKXoX8_rbVFIgqNQb4e-FprmhtY7rM4EGZj1Ou2XeYZzWsR4L_lIsWctX6WXT0TWvUv4oxkM7SVG7ElVd53T42xLc/s320/sweetcherryfury.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5138026509001549522" border="0" /></a></p><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><br /><o:p></o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style=""><span style="font-family:trebuchet ms;">>> Ouçam <a href="http://www.myspace.com/sweetcherryfuryband">Sweet Cherry Fury</a>... é brasileira e é muito boa!</span> <o:p></o:p></span></p> <p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style=""><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-36194242252567002202007-11-25T15:05:00.000-08:002008-12-08T13:10:24.013-08:00[pedaços]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbSgkn0TLGL_spRh3eey5fBBWigXpDl1b0I4mEZH1zeE9RaqjMQTqPAYxYuiiG5Ge31Cqigg3Hnq9NVcJQrrR8lu7cYOFfkDR2ciNU4Ke88EJGd40CPyNT3D6D0bspaxPmIC2cxgb0Ko4/s1600-h/friendship_by_spanish_lullaby.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbSgkn0TLGL_spRh3eey5fBBWigXpDl1b0I4mEZH1zeE9RaqjMQTqPAYxYuiiG5Ge31Cqigg3Hnq9NVcJQrrR8lu7cYOFfkDR2ciNU4Ke88EJGd40CPyNT3D6D0bspaxPmIC2cxgb0Ko4/s320/friendship_by_spanish_lullaby.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5136921336606877314" border="0" /></a><br /><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Às vezes eu tenho recaídas na minha nostalgia insignificante e fico olhando as fotos das pessoas que fui perdendo pelo caminho. E são muitas, tanto as fotos quanto as pessoas. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Nada mais natural, claro. Se pudéssemos manter todos que a gente um dia teve alguma espécie de carinho, nosso mural de fotos seria a muralha da China e aquela desculpa que damos a nossa mãe que estamos no aniversário de fulano seria sempre verdade.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Mas não. Apesar de que não estarmos falando de seres descartáveis, mesmo que aquele lance de dizer que ninguém é insubstituível, não adianta querermos manter as relações para sempre. Aliás, não adianta para mim. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Das amizades que mantenho hoje, que eu considero como verdadeiras e, claro, excetuando a minha melhor amiga, que conheço desde sempre, nenhuma supera os cinco anos. Com nenhuma delas eu conto histórias de adolescência, porres homéricos aos 17 anos ou mesmo um dia de não fazer nada nas férias escolares. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Todos os meus amigos são feitos de forma rápida, em uma intensidade que, mesmo para eles, é muito forte e menos demorada de acontecer do que o normal deles. Não tenho nenhuma qualidade superior a ninguém, não sou mais legal que nenhum deles, mas esse lance da rapidez sempre ocorre. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;"><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" >Se isso faz com que elas também tenham velocidade no fim? Não sei. Aliás, eu não sei nem o porquê de estar escrevendo isso...</span> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="line-height: 150%;"> <o:p></o:p></span></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-69023967001686669042007-11-14T15:53:00.000-08:002008-12-08T13:10:24.209-08:00[7]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYDjQENs1m9N_tgmQWIQkKNx9KRmUgqe7cO-V61WFBOLTDsjVdsIV6c2hzDTtljVXapElubEIhd1kzO5ELO8-1Eksp-M2mG9oQsb0DKpUW-sIXIOfvAZ-lpHyqCYmC-lW-huw15DiCjkU/s1600-h/gringotes.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYDjQENs1m9N_tgmQWIQkKNx9KRmUgqe7cO-V61WFBOLTDsjVdsIV6c2hzDTtljVXapElubEIhd1kzO5ELO8-1Eksp-M2mG9oQsb0DKpUW-sIXIOfvAZ-lpHyqCYmC-lW-huw15DiCjkU/s400/gringotes.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5132849704145553186" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 150%;">Harry Potter e a pedra filosofal<o:p></o:p></span></b></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- Escondeu o que de mim? – perguntou Harry, ansioso.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- PARE! Eu o PROÍBO! – gritou tio Válter, em pânico. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Tia Petúnia deixou escapar um grito sufocado de horror.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- Ah, vão tomar banho vocês dois – disse Hagrid. – Harry, você é um bruxo.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 150%;"><o:p> </o:p>.<br /></span></b></span></p><div style="text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><b style="font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;">Harry Potter e a Câmara Secreta<o:p></o:p></span></b></span></div><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >E virou-se para ir embora. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- Venha, Dobby. Eu disse venha.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Mas Dobby não se mexeu. Segurava no alto a meia pegajosa e nojenta de Harry, admirando-a como se fosse um tesouro inestimável. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- O meu dono me deu uma meia – disse Dobby, incrédulo. – O meu dono deu a Dobby.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- Que foi? – cuspiu o Sr. Malfoy. – O que foi que você disse?<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- Ganhei uma meia – disse Dobby, incrédulo. – Meu dono atirou a meia e Dobby a apanhou, e Dobby... Dobby está livre. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Lúcio Malfoy ficou imóvel, encarando o elfo. Então, atirou-se contra Harry. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- Você me fez perder o criado, seu moleque! <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Mas Dobby gritou:<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- O senhor não fará mal a Harry Potter!<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 150%;"><o:p>.<br /></o:p></span></b></span></p><div style="text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><b style="font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;">Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban<o:p></o:p></span></b></span></div><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p>“O Lord das Trevas está sozinho e sem amigos, abandonado pelos seus seguidores. Seu servo esteve acorrentado nos últimos doze anos. Hoje à noite, antes da meia-noite... O servo vai se libertar e se juntar ao seu mestre. O Lord das Trevas vai ressurgir, com ajuda de seu servo, maior e mais terrível do que nunca. Hoje à noite... o servo... vai se juntar... ao seu mestre”</span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 150%;">Harry Potter e o Cálice de Fogo<o:p></o:p></span></b></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></b></span><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >De muito longe, acima de sua cabeça, ele ouviu uma voz fria e aguda dizer: “Mate o outro.”<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Um zunido, e uma segunda voz que arranhou o ar da noite: <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- Avada Kedavra!</span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 150%;">Harry Potter e a Ordem da Fênix<o:p></o:p></span></b></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- Uma pessoa não pode sentir tudo isso ao mesmo tempo, explodiria. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" > - Só porque você tem amplitude emocional de uma colher de chá, isso não significa que sejamos iguais. - disse Hermione maldosamente, retomando sua pena.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 150%;">Harry Potter e o Enigma do Príncipe<o:p></o:p></span></b></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- Vai dar tudo certo, senhor – Harry repetia sem parar, mais preocupado com o silencio de Dumbledore do que estivera com a fraqueza da sua voz. – Estamos quase chegando... Posso aparatar com o senhor para voltarmos... não se preocupe...<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >- Não estou preocupado, Harry – disse Dumbledore, sua voz um pouco mais forte apesar da frieza da água. – Estou com você.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;">.<br /><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" ><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="line-height: 150%;"><span style=""> </span>Harry Potter e as Relíquias da Morte<o:p></o:p></span></b></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:100%;" >Houve um estrépito quando os dentes do basilisco caíram em cascata dos braços de Hermione. Correndo para Rony, ela se atirou ao seu pescoço e chapou-lhe um beijo na boca. Rony largou os dentes e a vassoura que estava carregando e retribuiu com tal entusiasmo que tirou Hermione do chão.</span></p><div style="text-align: center;">.<br /></div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">.<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: center;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:85%;"><span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:85%;" >[quero ver os pottermaníacos fazerem as suas escolhas]</span><br /><span style="line-height: 150%;font-size:12;" > <o:p></o:p></span></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:85%;"><span style="line-height: 150%;font-size:12;" ><o:p> </o:p></span></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:12;" ><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;"> </div><p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm; text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 150%;font-size:12;" ><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 0cm;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size:100%;"></span> <o:p></o:p></span></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-33406405362708148562007-11-13T06:42:00.000-08:002007-11-13T06:47:44.208-08:00[avenida da esperança - 2]<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;"><span style="line-height: 115%;font-size:100%;" ><span style="">Se eu pudesse, eu viveria de ficar lendo em cima da minha cama, tentando sempre arranjar uma maneira boa de que o livro fique em posição. Ficaria ouvindo músicas de todos os tipos, em volume mais alto possível, imitando as formas de dançar dos meus amigos. Teria unhas que cresceriam ao meu comando, só para que eu pudesse roê-las na hora que desse vontade. Teria dinheiro, muito, pra comprar o que me desse na telha, sendo que a minha telha nem é lá muito cara. Teria um cinema para mim, com uma máquina de pipoca do lado da minha cadeira e ela seria igualzinha a do Chandler e do Joey. <span style=""> </span>Moraria com meu irmão e, mesmo achando saudável, o mostraria que tem muita coisa legal no mundo além do Flamengo ganhar. Faria com que ela acreditasse. Não saberia não viver de amor...</span></span></p><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">[não é meme, mas eu respondi, Lucy...]</span></span><br /></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-63255990185944419512007-11-11T04:18:00.000-08:002008-12-08T13:10:24.371-08:00[i still believe in magic]<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2AopTbv4rrizlueYt9EJg9lW32Eal280EPtLINP3ij4IIek6WrWr4ZUNhlPop1pnsCJhwBgJ-y5_IPzfiWOfTHkCBSv6qUlXu8CE0oYumnxypMwMQ-HcpGx2PGQ3VHWXfu7HArkSTqfA/s1600-h/imgharrypotterlivro7capct0.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2AopTbv4rrizlueYt9EJg9lW32Eal280EPtLINP3ij4IIek6WrWr4ZUNhlPop1pnsCJhwBgJ-y5_IPzfiWOfTHkCBSv6qUlXu8CE0oYumnxypMwMQ-HcpGx2PGQ3VHWXfu7HArkSTqfA/s400/imgharrypotterlivro7capct0.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5131557487401561842" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-family:trebuchet ms;"> "A garota se aproximou dele mais um passo.</span> <span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><br />- Então, pensei que gostaria de lhe dar uma coisa que fizesse você lembrar de mim, sabe, se encontrar uma veela dessas quando estiver fora, fazendo seja lá o que vai fazer.</span> <span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><br />- Acho que oportunidades de sair com garotas vão ser mínimas nessa viagem, para ser sincero.<br /></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">- Esse é o lado bom que eu estive procurando - sussurou ela e, em seguida, beijou-o como nunca o beijara antes, e Harry retriubuiu o beijo, e sentiu uma felicidade que o fez esquecer todo o resto, melhor do que qualquer uísque de fogo; ela era a única realidade no mundo, Gina, a sensação do seu corpo, uma das mãos em suas costas e a outra em seus cabelos perfumados..."<br /><br /></span><div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Harry Potter e as Relíquias da Morte - Página 95</span></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div></div>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4697665896729849873.post-89584385728242547632007-11-07T03:25:00.000-08:002007-11-07T14:03:57.417-08:00[8]<span style=";font-family:trebuchet ms;font-size:100%;" ><a href="http://all-the-nobody-people.blogspot.com/">Ela</a> mandou, eu faço! </span><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">1. Eu gosto de misturar o xampu e o condicionador e usá-los de uma vez só por achar esse lance de 2 em 1 super digno;</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">2. Sempre que estou sozinho no meu quarto eu estou pelado. Em um calor como esse, ficar com qualquer peça de roupa desnecessária (todas) é uma forma de masoquismo. Então, fico lá com o bicho que balança balançando (:P);</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">3. Fico suado em tudo quando é parte do corpo, desde as mais óbvias, como debaixo do braço, como nas mais estranhas, virilha e sobrancelha. Isso, associado ao fato que eu mor(r)o no inferno, me traz certos transtornos como enxugar a cara todo o tempo;</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">4. Eu já furei a cabeça e o queixo, dei um jeito e cortei todo o pé, já ralei mão, joelho, perna, barriga, braço, cortei a boca, levei topadas homéricas (e ainda tinha que suportar meu pai pondo sal para estancar o sangue), caí de bicicleta, caí de patins, caí de árvore, caí de escada, caí mais outra vez, mas nunca quebrei nem um osso e tenho trauma de nunca ter usado gesso no braço;</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">5. Não sei manter meus créditos de celular por mais de 2 dias. Seja mandando mensagens sem sentido para todas as pessoas, seja ligando para falar de qualquer besteira que tenha acontecido, eu os gasto sempre de forma a saber que, com um celular de conta, eu estaria lascado; </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">6. Odeio o fato de que na profissão que escolhi você tem que acabar sendo educado com um bando de gente sebosa. Seja em repartição pública, em que todo mundo parece ter algo enfiado lá dentro ou no seu próprio ambiente de trabalho, em que a língua afiada natural consegue ser lapidada, o certo é que você acaba pagando de legal com um trocentas gentes pelas quais você deveria estar cagando. Mas, é a vida...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">7. Tenho um sono extremamente fácil de chegar e difícil de acabar. Sou sonolento por natureza, bocejo a cada 5 minutos e sempre vou dizer que estou cansado (apesar de que bem menos que o Ennio). E, na maioria das vezes, eu estou mesmo muito cansado; </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">8. Adoro memes, se pudesse, responderia todos, mas tem um bando de gente que é tão engraçado (tipo a que me mandou responder esse), que eu acabo deixando de mão e guardo um bando deles respondidos só pra mim!</span> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>Rafael Camposhttp://www.blogger.com/profile/02923211262927655896noreply@blogger.com10